Incêndios: Poderia ser um soco no estômago…mas é um tiro mesmo.

#Desireé aqui e aí, gente?

Eu amo filme estrangeiro (Pedante mentira, né?). Não sou exatamente especialista nessa categoria, mas os filmes estrangeiros que vi são MUITO bons. Devo ter dado sorte, mas acho que são tão bem construídos e tão densos que acabei me apaixonando horrores pelo gênero.

Quando ouvi falar em Incêndios do diretor Denis Villeneuve, fiquei muito interessada em ver. Fiquei ainda mais interessada pela obra ter sido adaptada para o teatro aqui no Brasil e ter como protagonistas Marieta Severo e Felipe De Carolis (Felipe é também produtor da peça). O mais curioso em relação a esta obra é que é simplesmente exaltada por todo mundo que assistiu no cinema ou viu no teatro. É unânime. Não encontrei resenhas negativas ou mornas. A obra é aclamada, adorada, sentida e muitas vezes: amada.

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Aí você me pergunta: Mas tem tanto motivo assim? Tem! Incêndios é uma porrada nos nossos sentidos. É triste, é violento, é denso e é cruel. É sim uma tragédia de proporções épicas mas que também flerta perigosamente com a vida real. A maldade é o principal ingrediente dessa história e fica difícil não ser tocado pelos entrelaçamentos que dela nascem.

Fiz com Incêndios algo que não fazia a muito tempo: Ficar desolada e digerir mais que do uma hora ou duas horas sobre determinada história. Eu passei o resto do dia me sentindo mal e engolindo a injustiça inata do mundo (Tão presente e pungente no filme).

Considero Incêndios um dos melhores filmes que vi na vida e umas das piores sensações também. Mas como dizem: É preciso sentir. Incêndios faz muito bem este papel. Mas do que recomendado, é uma obra necessária. Um tiro de metralhadora no estômago. O maldito 1 + 1 = 1 faz mais vítimas do que se imagina. Eu me incluo nessa também.

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Trailer 🙂

P.s – Tem no Netflix pra quem estiver interessado. E gostaria do feedback de quem viu, por favor!

Beijos!

Uma salva de palmas a todos os filmes “clichés” que nunca cansam a gente.

#Desireé aqui (:

É o seguinte. Vocês provavelmente vão descobrir logo mas vou dizer mesmo assim: Eu não tenho bom gosto pra filmes. Nunca tive. Eu poderia resumir a minha vida de cinéfila em 10 coisas que eu odeio em você e seria absolutamente honesto. Dito isso, não esperem que eu resenhe sobre filmes cabeçudos porque eu não entendo nada deles e me sinto burra como nunca quando vejo um. Mas isso me impede de escrever sobre filmes? Não me impede de forma alguma porque eu sou meio audaciosa.

Todo esse papo furado é pra falar sobre The DUFF ou como eu estou chamando : Melhor filme do mundo (Pelo menos do meu mundo, com licença). The DUFF conta a história de Bianca Piper,uma menina zero popular que tem como melhores amigas duas beldades que fazem o maior sucesso com garotos. Bianca então as acompanha em uma festa (Obrigada,diga – se de passagem) e  numa conversa com Wesley Rush (Aqui se encontra o bonitão do filme que é realmente bonito e não um boy meia boca) ela acaba descobrindo que as pessoas a veem como uma DUFF (Sigla para Designated Ugly Fat Friend) ou traduzindo: A amiga feinha que anda com “as gostosas” que em todo grupo do mundo tem e que por serem mais acessíveis do que “as gostosas”,acabam sendo escolhidas como um modo de chegar no prêmio principal que são “as gostosas”,obviamente ( Na cabeça ridícula dos homens). Bianca enlouquece e decide que Wesley Rush tem que ajudá – la a mudar seu estilo para os outros pararem de vê – la como uma feiosa impossível de namorar e principalmente para conquistar o cara de quem está afim.

O filme é baseado no livro homônimo de Kody Kepling que ainda não foi lançado no Brasil (Segundo consta, a Editora Seguinte tem os direitos do livro comprados há um certo tempo,porque eles não o lançam é um mistério). Pelo que eu li na internet,o filme mudou completamente a história retratada no livro,usando somente a história – base ( Ou seja,usando só os personagens principais e o tema central do livro). Inclusive,a personagem da Bella Thorne não existe no livro. Bella fez o teste pra viver a Bianca,mas o papel acabou com Mae Whitman (Graças a Deus, pois Mae é demais, eles fizeram foi uma ótima escolha), mas gostaram tanto de Bella que criaram a Madison pra ela. Como eu prefiro a morte a ler em inglês, vou ficar devendo pra vocês a minha indignação quando a história do livro é completamente mudada no filme e vocês vão ter que viver sem meu ataque de fúria. Mas isso claramente pode mudar quando ele for traduzido para o português, fiquem ligadinhos.

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A história do filme é basicamente a história de todos os filmes teen de Hollywood,mas esta com certeza têm potencial pra ser um clássico como “Meninas Malvadas” Ou “Ela é Demais”. Tem todos os elementos que a gente ama mas tem vergonha de admitir,como a moça considerada feia mas extremamente incrível,o bonitão que parece babaca mas é sensível e a bitch popular que namora o bonitão babaca – sensível e que é uma escrota com a moça feia – incrível.

Parece muito igual a tudo que você viu antes? A premissa é a mesma. Ai você me pergunta: O que faz The DUFF tão legal ? O filme tem muito humor e arranca risadas genuínas. O casal de protagonistas é muito muito e arrisco a dizer mais uma vez, MUITO fofo e combina horrores. Bianca – A DUFF mais legal do mundo – É marrenta,engraçadíssima e se mete em cada roubada que é impossível não querer ser amiga dela de tamanha identificação. Sem falar na mensagem sobre rótulos e aceitação que o filme propõe que a gente pense e em como essas coisas podem definir uma personalidade em construção como acontece na adolescência.

Eu que sou claramente uma DUFF e não tenho problema em dizer isso, me identifiquei muito com o filme. Achei a história de Bianca tão plausível quanto hilariante e acho que daqui há muitos anos vamos cultuar esse filme como fazemos com o “Clube dos Cinco”, por exemplo. Eu que sou eu não poderia deixar de falar da trilha sonora do filme que é muito boa. Tem Tegan and Sara (Minhas minas <3), Broken Bells (Perfect World é tão boa que não tem como não falar dela), Charli XCX, Joan Jett, Icona Pop, Daft Punk entre outros.

The DUFF é sim a típica história clichê que permeou a nossa adolescência e que tenho certeza vai fazer parte da adolescência de muita gente no futuro. E tudo bem. A vida nem sempre foi feita pra sentar num sofá e foder a cabeça com filme cheio de reviravoltas. Um descanso pra mente é também uma boa pedida e The DUFF é uma opção maravilhosa e divertida. Mas não me ouçam!. Eu claramente tenho péssimo gosto pra filmes e nem critério pra julgar. Mas o meu coração amou The DUFF!.Espero que coração convençam vocês!.

Beijos e até mais 🙂

P.s – Talvez se meu coração não conseguir convencer vocês, o trailer o faça então vou dar minha última cartada.